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Rachel Ignotofsky: Usando a arte como ferramenta para a educação



Autoria de Amanda da Silva


Você conhece a história de Rachel?


Rachel é uma escritora e ilustradora que usa arte para transformar informações complexas em livros ilustrados e acessíveis, direcionados ao público infanto-juvenil. Sua paixão e habilidades artísticas somadas à sua curiosidade pela ciência a fizeram iniciar sua carreira desenhando pôsteres explicativos para seus amigos professores usarem em sala de aula, e após receber mensagens dizendo que seus pôsteres ajudaram as crianças a entender a matéria, ela pensou: é isso que quero fazer.


A partir de então, se dedicou a escrever diversas obras, voltadas a facilitar a aprendizagem sobre os mais diversos assuntos. Uma de suas criações ganhou notoriedade, o livro “As Cientistas: 50 mulheres que mudaram o mundo”, o qual se tornou um sucesso de vendas e ganhou o prêmio Asimov-Brasil em 2020.


Atualmente, Rachel se dedica a diminuir a diferença de gênero na área de STEM (science, technology, engineering, mathematics) através de sua literatura ilustrada que desperta a curiosidade e interesse do leitor. Ela acredita que a ilustração é uma poderosa ferramenta quando aplicada à educação.


Além do seu livro sobre cientistas, seus outros títulos trazem mulheres que foram importantes em diversas áreas, como “As esportistas” (2017), “As artistas”(2019); também conta uma obra sobre mudanças climáticas em “Os bastidores do incrível planeta Terra: Como funcionam nosso mundo e seus ecossistemas”(2018) e sua obra mais recente para os amantes de tecnologia “A história dos computadores” (2022).



Especial:


A equipe do STEM para Minas conseguiu contato com a Rachel e realizou a seguinte pergunta: Como você acha que suas obras impactam o mundo?


"Tem sido animador ver quantos leitores gostaram do meu livro As Cientistas. Quando eu estava crescendo, havia poucos livros com histórias sobre mulheres e nenhum sobre conquistas científicas femininas que fosse ilustrado. Eu queria fazer um livro para ajudar professores a falar sobre essas mulheres incríveis em suas aulas. Agora estou feliz em dizer que esse livro é usado em salas de aula pelo mundo e foi traduzido em 24 idiomas diferentes.

Recebo mensagens de leitores que foram motivados pelas histórias dessas mulheres e foram inspiradas a seguir sua própria área de STEM.

Mas ainda existe muito trabalho a ser feito para acabar com a lacuna de gênero nos campos de STEM e lutar contra o sexismo. Esse trabalho precisa ser feito através de mudanças políticas, dando forças às políticas que apoiem as mulheres, abalando as lideranças e criando canais mais fortes para o talento feminino. Porém, eu acredito que aprender a história de mulheres é um fantástico jeito de começar para os jovens quebrarem os nocivos estereótipos de gênero e encontrarem outros modelos para seguir."


Referências

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