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Conheça a história de 5 personalidades LGBTQIA+ femininas e suas transformações na área de STEM

Foto do escritor:  Cailane Gois Cailane Gois


Por Mariana Pires


  1. Audrey Tang:

Audrey Tang - Ministra de Taiwan

Audrey, pessoa não binária de identidade feminina, ocupa desde 2016 a cadeira de ministra Digital de Taiwan, onde lidera projetos de transparência de dados e colaboração entre governos, empresas e cidadãos. Seu maior objetivo é tornar dados federais acessíveis à população geral.

Com um interesse em programação de longa data, ela criou a sua primeira linguagem de computação, a Pearl 6, aos 12 anos de idade.

Audrey utiliza seu conhecimento aliado a seus princípios anarquistas para revolucionar a política de forma estrutural: ela se recusa a dar ou receber ordens e pratica a transparência radical, deixando públicos todos os detalhes de seu trabalho.

Como a única ministra transexual do mundo, Audrey relata que ser uma pessoa trans não binária a ajuda em seu trabalho ao simpatizar com comunidades diversas, ao invés de apenas uma ou outra.


2. Carolyn Bertozzi


Carolyn Bertozzi(Christopher_Michel,2022)

Professora da Universidade de Stanford e ganhadora do Nobel de Química em 2022 pelo seu trabalho como bioquímica, Carolyn é uma mulher lésbica e admite sempre arranjar tempo para ir a conferências sobre gênero e sexualidade na ciência.

O enfoque do trabalho de Carolyn está em entender como a forma que o corpo processa o açúcar pode indicar a presença de doenças.

A própria, quebrou recordes: se tornou uma das mais jovens cientistas a receber a MacArthur Fellowship, uma prêmio para pesquisadores excepcionalmente criativos e talentosos, além de ser a primeira mulher a receber o Lemelson-MIT, o maior prêmio em dinheiro para cientistas nos EUA.


3. Nergis Mavalvala


Nergis Mavalvala .MIT Quantum Astrophysicist Nergis Mavalvala in an MIT lab, September 20, 2010 in Cambridge, Massachusetts.— Courtesy MacArthur Foundation.

Além de mulher natural paquistanesa, um país religioso e conservador, e imigrante nos Estados Unidos..Nergis é uma mulher lésbica que integrou o time do Observatório LIGO, responsável por provar que Einstein estava errado ao descobrirem que é possível observar as ondas gravitacionais que ele previra há séculos.

Nergis insistiu à imprensa do seu país para que não escondessem a sua sexualidade; o objetivo era mostrar que cientistas conseguem alcançar resultados incríveis, não importando gênero, sexualidade e nem de onde eles vêm.


4. Florence Nightingale


LENTHALL, H. Florence Nightinga.

Enfermeira especialista em estatística e ucraniana, Nightingale foi a responsável pelo diagrama que revolucionou a forma que a medicina lidava com a morte na guerra, o diagrama de Florence Nightingale que ilustrou que a maioria das mortes de soldados na guerra da Crimeia, em 1857.

Seu diagrama enfatizava que 88% das mortes no contexto estavam associadas a infecções e outras complicações causadas pela falta de higiene em hospitais onde soldados eram internados e não devido ao confronto em si.

Florence era uma mulher lésbica que, mesmo numa época mais conservadora, não temia assumir a sua sexualidade.


5. Sally Ride


Sally Ride, a primeira americana no espaço (NASA)

A bordo da nave espacial Challenger, em 18 de junho de 1983, Sally se tornou a primeira astronauta mulher americana (e lésbica) a chegar ao espaço. Formada em Física e Inglês pela Universidade de Stanford, Ride foi uma das 8 mil mulheres que responderam a um anúncio da NASA para selecionar o primeiro grupo de astronautas femininas do programa espacial norte-americano em 1978.

Após o acidente do STS-51-L, que destruiu a Challenger, o projeto do programa espacial americano foi parado por quase três anos e então, ela resolveu se tornar professora de física na Universidade da Califórnia, buscando ajudar mulheres e meninas que gostariam de estudar ciência e matemática e dirigiu o Instituto Espacial da Califórnia.

Até a sua morte, em Julho de 2012, Ride continuou a ajudar estudantes (especialmente mulheres) a estudarem ciência e matemática. Ela escreveu livros de ciência, além de fundar a Sally Ride Science, uma organização sem fins lucrativos que almeja desenvolver futuros cientistas.



Referências






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